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Salmo 119 - A Maravilhosa Palavra de Deus
MONDAY, SEPTEMBER 5, 2016
Posted by: Igreja Batista Redenção | more..
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Esse é o maior dos salmos em termos de tamanho. Na verdade, é o capítulo mais longo da Bíblia. Seus 176 versículos estão dispostos em 22 estrofes com oito versos cada. Em cada uma dessas estrofes, todos os oito versos começam com a mesma letra, seguindo a ordem alfabética da língua hebraica. Assim, os vv.1-8 são iniciados com a letra aleph, os vv.9-19 com a letra beit e assim por diante, até chegar na última letra do alfabeto hebraico, a letra taw (vv.169-176). Entretanto, apesar de tantos versículos, o assunto central de todos eles é o mesmo: as Escrituras. Várias palavras com sentidos teológicos sinônimos são utilizadas como “lei” (tôrâ), “testemunhos” (‘edot), “caminho” (derek), “preceitos” (piqqûdîm), “mandamentos” (mitswôt), “juízos” (mishpatîm), “decretos” (huqqîm), “palavra” (davar) “mandato” (’imrâ) e “condutas” (’orahôt). Todo esse trabalho se prestou a demonstrar que, para o salmista, as Escrituras tinham um valor prático enorme apresentando muitos benefícios.

Assim, o primeiro benefício é o conhecimento útil. A Palavra de Deus é alvo do estudo e da reflexão do salmista (v.15): “Que eu medite nos teus preceitos e que preste atenção aos teus caminhos” (befiqqudeyka ’asîhâ we’avvîtâ ’orhoteyka). Parece que, nesse sentido, ele vê a Palavra de Deus como algo “útil” por meio do que nos faz conhecer, educando-nos diante do professor divino, assim como também via o apóstolo Paulo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3.16). O escritor do salmo também percebe que o ensino do Senhor ajuda o homem que o aprende a se afastar do mal (v.104): “Eu obtenho entendimento a partir dos teu preceitos, de modo que eu odeio toda conduta enganosa” (miffiqqûdeyka ’etbônan ‘al-ken sane’tî kol-’orah shaqer). A utilidade desse benefício é tão grande que o salmista fez o conhecimento das Escrituras se tornar alvo das suas orações e um objetivo a ser perseguido com afinco (v.125): “Eu sou teu servo. Dá-me, [pois] entendimento para que eu conheça os teus testemunhos” (‘avd‑ka-’anî havînenî we’ede‘â ‘edoteyka).

O segundo benefício é a santificação da vida. A Palavra de Deus não transmite um conhecimento inerte e meramente teórico. Ela conduz aquele que a busca a uma vida diferente. Quando buscada com seriedade, ela produz pureza no servo ao apontar o que é moralmente correto e o que é injusto segundo os padrões de Deus (v.9): “Como um jovem purificará a sua conduta? Por meio da vigilância de acordo a tua palavra” (bammeh yezakkeh-na‘ar ’et-’orhô lishmor kidvareka). Desse modo, o estudo e a retenção da mensagem bíblica se revelam ferramentas incomparáveis na busca da comunhão com Deus pelo afastamento do pecado. Essa era uma ferramenta que o próprio salmista utilizava (v.11) “Eu armazenei no meu coração o teu mandato com o objetivo de não pecar contra ti” (belivvî tsafantî ’imrateka lema‘an lo’ ’eheta’-lak). Essa ideia de “armazenar” ou “entesourar” aponta para os fatos de que não há conhecimento bíblico que baste e de que há necessidade de uma busca constante, não apenas para saber mais, mas para ser diariamente alimentado com ela a fim de que o servo de Deus não se desvie do bem. Na verdade, quem se apega aos ensinos de Deus passa a rejeitar as coisas ruins (v.163): “Eu odeio e detesto a mentira, [mas] amo a tua lei” (sheqer sane’tî wa’ata‘evâ tôrateka’ahave). Conforme ensina o Salmo 1, esse servo começa a se afastar da companhia e da influência dos ímpios (v.158): “Eu vi os infiéis e senti repugnância, pois eles não seguem o teu ensino” (ra’îtî bogedîm wa’etqôtatâ ’asher ’imrat eka lo’ shamarû).

O terceiro benefício é a felicidade verdadeira. A justiça de Deus expressa nas Escrituras era a razão de alegria para o escritor (v.47): “Eu me deleito nos teus mandamentos, os quais eu amo” (we’eshta‘asha‘ bemitsôteyka ’asher ’ahave). Esse deleite se deve aos efeitos positivos que a Palavra de Deus causava ao guardá-lo dos caminhos destrutivos do pecado. Para esse fim, ela fornece a verdadeira sabedoria — não aquela enaltecida pelo mundo e que tem suas fontes no orgulho e no egoísmo, mas aquela da perspectiva de Deus (v.98a): “O teu mandamento me torna mais sábio que os meus inimigos” (me’oyevay tehakkemenî mitsôteka). Essa sabedoria é também associada ao afastamento dos maus caminhos que, obviamente, causam sofrimento (v.101): “Eu desvio meus pés de todo mal caminho porque guardo a tua palavra” (mikkol-’orah ra‘ kali’tî raglay lema‘an ’eshmor devareka). Além de evitar danos que levam à tristeza e à perda da paz, a revelação de Deus produz verdadeira felicidade ao fornecer ao homem a esperança de um futuro pleno de alegria junto ao Senhor por meios das suas promessas (v.162): “Eu exulto por causa da tua promessa como quem acha muitos despojos” (sas ’anokî ‘al-’imrateka kemôtse’ shalal rav).

O quarto é a confiança no Senhor. A situação desse salmista não era fácil. Ele tinha muitos inimigos que o caluniavam, mesmo sendo ele alguém que buscava seguir o ensino bíblico (v.69): “Os presunçosos urdem enganos contra mim, [enquanto] eu guardo de todo coração os teus preceitos” (toflû ‘alay sheqer zedîm ’anî bekol-lev ’etsor piqqûdeyka). Ele passou por um risco iminente de ser abatido, razão pela qual se viu necessitado de buscar o auxílio divino (vv.86b,87a): “Eles me perseguem injustamente. Ajuda-me! Eles quase me aniquilaram na terra” (sheqer redafûnî ‘ozrenî kim‘at killûnî ba’arets). Entretanto, apesar da ferocidade e periculosidade desses ataques, o salmista continuou andando firme, guiado pela Palavra de Deus (v.87b): “Mas eu não abandono os teus preceitos” (wa’anî lo’-‘azavtî piqqudeyka). É notável ver como ele equilibra o sofrimento com os ensinos do Senhor para permanecer de pé (v.81): “A minha alma desfalece enquanto espero teu livramento, [contudo] ponho minha esperança na tua palavra” (koltâ litshû‘ateka nafshî lidvareka yihale). Por fim, as verdades sobre Deus, sobre seu amor e sobre suas promessas eram o consolo real para quem sofria duramente (v.50): “O meu conforto na minha angústia é isto: que a tua palavra me restaura” (zo’t nehamatî be‘onyî kî ’imrateka hîyate).

O último benefício é a devoção reverente. O louvor e a adoração ao Senhor estão diretamente ligados à contemplação de Deus por meio do que ele revelou ao homem (v.7): “Eu te exaltarei com coração sincero ao aprender teus retos juízos” (’ôdeka beyosher levav belamedî mishpetê tsidqeka). Isso acontece porque a perfeição de Deus se deixa ver na perfeição da revelação (v.96): “Eu vi que para toda perfeição há um fim, [mas] o teu mandamento se dilata infinitamente” (lekol tiklâ ra’îtî qets rehavâ mitswateka me’od). Portanto, o salmista se dedica a louvar o Senhor por tudo que aprendeu sobre ele (v.171): “Meus lábios transbordam de louvor, pois tu me ensinas os teus decretos” (tavva‘nâ sefatay tehillâ kî telammedenî huqqeyka). Tal conhecimento é a alavanca indispensável para que o homem cumpra seu propósito de glorificar o criador eterno e soberano (v.175): “Que a minha alma viva e te louve; e que os teus juízos me ajudem” (tehî-nafshî ûtehalleleka ûmishpateka ya‘azerunî).

E então? Vamos nos submeter aos ensinos do Senhor, ou vamos dar ouvidos ao mundo perdido? Vamos valorizar aquilo que é justo, reto e verdadeiro, ou vamos nos enamorar dos valores corrompidos da iniquidade? Vamos investir tempo e esforço na leitura, compreensão e aplicação da Palavra de Deus, ou perder nosso precioso tempo com literaturas e programações inúteis e até destrutivas? Que o apreço do salmista pela revelação santa e justa de Deus nos motive a responder positivamente com nossas vidas a cada um desses questionamentos. E que, ao final, possamos dizer a Deus de todo coração e por experiência própria (v.86a): “Todos os teus mandamentos são verdadeiros” (kol-mitsôteyka ’emûnâ).

Pr. Thomas Tronco

Category:  Reflexões diárias

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